Apesar de ser um conceito tecnológico, o carro autônomo teve seu primeiro projeto na década de 1920
O carro autônomo sempre foi visto como um conceito do futuro, vendo desenhos como os Jetsons e seus carros que dirigiam sozinhos. A corrida para achar esse veículo que dirigiria sozinho é antigo e nós da Revista Reparação Automotiva contamos a história dessa busca pela modernidade.
Década de 20: O começo da busca pelo carro autônomo
O primeiro protótipo do carro autônomo da história foi criado em 1921, no estado de Ohio, Estados Unidos.
O modelos era uma espécie de carrinho de mão movido pela mesma tecnologia que os rádios. Contudo, o veículo, comandado por outro que vinha logo atrás, não era capaz de transportar passageiros.
Em 1925, o engenheiro militar Francis P. Houdina lançou o primeiro carro da história conduzido sem motorista. Usando a mesma tecnologia de ondas do rádio, o veículo apelidado de “American Wonder” ou “Maravilha Americana” desfilou por Nova York. Mas a demonstração não deu muito certo: o carro colidiu com outro automóvel que transportava fotógrafos.
Sensores de movimento
Após o fracasso da Maravilha Americana, o próximo protótipo de carro autônomo que ganhou vida veio só em 1950. A grande novidade da época foram os sensores capazes de detectar a velocidade e a localização dos carros e movê-los.
Essa tecnologia era posicionada ao longo das estradas e fornecia informações orientadoras para os carros preparados com receptores.
O expoente desse modelo foi o GM Firebird II, de 1956. Os sensores foram aprimorados ao longo dos anos 1950 e 1960, mas as estradas equipadas não ganharam popularidade, e os engenheiros buscaram outra forma de continuar o sonho de automóveis sem motoristas.
Inteligência artificial traz a vida aos carros autônomos
Um marcos da história dos carros autônomos foi o DARPA Grand Challenge: competição promovida pelo núcleo do governo dos Estados Unidos responsável pela criação da internet e do GPS.
O objetivo do torneio, nascido em 2004, era premiar os desenvolvedores do carro autônomo mais eficiente, eles tinham que criar um carro autônomo que conseguisse completar um percurso de 241 km (150 milhas) no deserto de Mojave, mas nenhum conseguiu terminar a competição inaugural.
Em 2005 o vencedor foi Stanley, um automóvel desenvolvido por ex-alunos da Universidade de Stanford baseado no VW Touareg que conseguiu completar o trajeto de 212 quilômetros em 6 horas e 53 minutos sem nenhuma batida.
A grande novidade que Stanley trazia era o uso de inteligência artificial. Os desenvolvedores conseguiram programar o software com uma inteligência artificial que aprendeu a dirigir o carro.
Presente ou futuro?
Atualmente os carros autônomos ainda são raros, mas já estão presentes nas pistas ao redor do mundo. Grandes empresas de tecnologia, como a Tesla, Google e Apple, e as tradicionais montadoras como a Chevrolet e Volkswagen, vem trabalhando em formas para conseguir que os carros que dirijam sozinhos seja uma realidade, não algo no futuro.
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