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Blinde sua oficina os tempos de crise

Segunda Dica

Olá pessoal, na edição passada iniciamos a nova Série de Dicas: Como blindar sua oficina para tempos de crise. A primeira dica foi conhecer e separar o valor de rescisões trabalhistas da sua equipe, depositando o valor em uma aplicação financeira. Esta ação talvez neste momento pareça não fazer sentido, deixar um dinheiro parado com baixo rendimento, onde poderia ser aplicado em compra de equipamentos e peças para revenda, são argumentos coerentes, mas acredite esse é o primeiro passo para melhorar a cultura da sua empresa. Em mais de 16 anos de consultoria conheci várias empresas que precisavam demitir funcionários para melhorar os resultados e atitudes da equipe (o famoso laranja podre), mas não faziam pois, o impacto da rescisão no fluxo de caixa era muito grande, e também tinham receio em pagar multa indenizatória tão grande, restando então o fardo de “aturar”, “engolir sapos”, e perder a autoridade perante os demais membros da equipe. O sentimento de impotência diante desses casos é muito grande e devasta a autoestima e motivação do empresário, que se torna refém da situação por consequência da falta de planejamento financeiro. Se as pessoas que trabalham com você percebem que você está impedido de demiti-las, ficando apenas nas advertências verbais e escritas infinitamente, poderão fazer a leitura equivocada que tudo podem e as regras, procedimentos e respeito a hierarquia não são prioridade na empresa.  

A segunda dica é você conhecer o custo mensal da sua empresa. Muitos empresários conhecem de forma superficial, pelo fato de fazerem os pagamentos das contas ou por visualizar na ferramenta fluxo de caixa o total de pagamento mensal, mas aqui preciso que você aprofunde a análise, entenda realmente  o que o que são os custos e as despesas fixas do seu negócio, avalie os valores se é possível baixar ou se existe previsão de aumentar devido a ajustes na estratégia da empresa. Neste momento talvez você encontrará algumas dificuldades, como por exemplo definir o valor do Pró-labore, que é o salário do empresário, chega o momento de você separar o que são as contas da pessoa física (sua seu CPF), das contas da pessoa jurídica (sua empresa CNPJ). É muito comum encontrar pagamento de conta da pessoa física sendo realizada no caixa da empresa. Acredite isso é um grande problema, pois o empresário muitas vezes não sabe quanto retira mensalmente (o seu salário), e quando faz a conta fica assustado, pois aumentou os gastos pessoais sem planejamento, as contas foram aumentando e agora o padrão de vida é mais alto, e claro baixar o padrão de vida é sempre um desafio. Após análise dos números, você terá a definição de qual será o custo mensal do seu negócio, agora multiplique por 3, e você terá uma sugestão de caixa de segurança, que você poderá investir em aplicações com rápida liquidez. Esse valor servirá para lhe dar segurança e poder, segurança para enfrentar baixas de fluxo de caixa e poder para ajustar a estratégia da sua empresa em momentos extremos sem prejudicar seu patrimônio pessoa física. 

Quer aprender a avaliar o custo da sua empresa, vá até o Facebook Rodimar Marchiori e lá você encontrará algumas dicas de treinamentos online, onde ensino passo-a-passo como fazer.

gestão de oficinas mecânicas
Rodimar Marchiori – Diretor da Marchiori Consultoria
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