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Cofap alerta para amortecedores certificados

O sistema de suspensão é parte fundamental para a segurança do veículo, uma vez que seus componentes têm relação direta com a dirigibilidade e, consequentemente, com a segurança do motorista, dos ocupantes do veículo e outros usuários das vias públicas. Por isso, é preciso muito cuidado e atenção na hora de substituir os componentes do conjunto, especialmente os amortecedores.

E, pensando nisso, o Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial), órgão do Governo Federal que procura estabelecer patamares mínimos de segurança a diversos tipos de produtos comercializados em território brasileiro, baixou, em julho de 2011, a Portaria número 301 que estabelece uma série de parâmetros e tolerâncias para os amortecedores de suspensão.

Líder no mercado de equipamento original e, principalmente, no de reposição de autopeças brasileiro, os amortecedores Cofap, que sempre foram referência de qualidade e confiança, possuem a certificação do Inmetro desde 2012, o que garante a aderência do produto às especificações estabelecidas na Portaria número 301. Essas especificações são verificadas anualmente por órgãos certificadores que realizam uma série de testes e ensaios, sempre respeitando a Portaria 301, no sentido de avaliar e homologar o produto, atestando a durabilidade, a eficiência e o desempenho dos amortecedores Cofap. Desde janeiro/2013, o selo Inmetro tornou-se obrigatório para fabricação e importação de amortecedores de suspensão automotiva, exceto para motocicletas e algumas categorias de veículos comerciais, também conforme estabelecido na Portaria 301.

De acordo com os técnicos da Cofap, é essencial que os aplicadores e consumidores prestem atenção a essa certificação na hora da compra, buscando o selo do Inmetro que obrigatoriamente deve constar tanto na embalagem como no corpo do amortecedor. Afinal, o item é responsável pelo controle da ação das molas na suspensão, evitando a oscilação excessiva do veículo e mantendo os pneus sempre em contato com o solo, condição essencial para que sejam mantidas também a estabilidade e a dirigibilidade nas mais diversas condições de terreno.

Outro alerta muito importante é referente ao uso de amortecedores recondicionados, que não possuem a eficácia necessária para garantir a estabilidade e a dirigibilidade do veículo. Trata-se de peças que já foram descartadas e apenas receberam uma pintura nova ou, no máximo, também tiveram o óleo original substituído por um fluido fora dos parâmetros exigidos para o seu correto funcionamento. Vale informar que o óleo utilizado no interior dos amortecedores de suspensão é desenvolvido especificamente para esse tipo de componente, segundo formulações especiais, adequadas às temperaturas e características de trabalho exclusivas. Além do óleo, dependendo do amortecedor, pode haver mais de 50 componentes internos que também sofrerão desgastes e que não podem ser substituídos no recondicionamento. Esses componentes não são encontrados no mercado e, dessa maneira, não há como o recondicionador substituí-los. Assim, não há como confiar num amortecedor recondicionado porque o óleo utilizado é inadequado e porque não se sabe as condições dos componentes internos. Essa condição certamente prejudica muito a eficiência do amortecedor e a sua eficácia, comprometendo diretamente a segurança.

Dica importante: Sempre verifique a nota fiscal e o certificado de garantia correspondentes aos amortecedores Cofap. Como essas peças têm o selo Inmetro gravado em baixo relevo no corpo, os recondicionadores podem usar a informação para argumentar que a peça é original. Além disso, é bom lembrar que o consumidor terá direito à garantia somente se o certificado correspondente, que acompanha todos os amortecedores Cofap, estiver preenchido corretamente.

Vale destacar, ainda, que o motorista vai se acostumando com o comportamento do carro e pode não perceber que os amortecedores estão perdendo eficiência. Por isso, é importante realizar revisões preventivas com frequência, ao menos uma vez por ano. Da mesma forma, ao notar sinais como trepidação do volante, falta de estabilidade, balanço excessivo nas arrancadas e freadas, o motorista deve procurar um mecânico de confiança e, caso necessário, peças de qualidade para a substituição. Dirigir com amortecedores desgastados pode danificar outros componentes da suspensão, como rolamentos das rodas e terminais da direção. O inverso também é verdadeiro, ou seja, caso haja outros componentes da suspensão danificados, a carga sobre os amortecedores pode aumentar, reduzindo a sua vida útil. O ideal é sempre revisar todo o sistema de suspensão. Muitas vezes, a depender do estado da suspensão, um reaperto basta para eliminar ruídos e melhorar a dirigibilidade.

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