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Ação e (re)ação

Olá, pessoal! Tudo bem com vocês? Chegamos, chegamos à primeira edição de 2021, mais do que nunca o ano da esperança por dias “normais”, pela saúde, pela cura, pela compaixão, entre tantas outras coisas que passam pelo pensamento de cada um de nós. A sensação é de que o mundo mudou, mas e as pessoas, mudaram? E é nisto que quero focar, a relação profissional com nossa equipe. Se você, assim como eu, também sente estas dificuldades, continue aqui…

Pra quem não sabe ainda, sou “oficineira” desde que nasci. Minhas brincadeiras eram no pátio da oficina, pois morávamos no fundo do prédio. Após crescer um pouco, comecei a “ajudar”, como em toda empresa familiar, cheia de altos e baixos, até os dias de hoje, enfim… 46 anos de história e assunto para muitos artigos aqui… De tudo isto, o que aprendi desde muito cedo com meu pai, que é um reparador de formação prática, é a auto-responsabilidade sobre os resultados dos profissionais que trabalham na oficina. Se tudo está dando certo ou se tudo está dando errado, é responsabilidade do “dono”, como ele repete sempre.

Aliado a este conceito, fiz algumas formações que me levaram a refletir sobre algumas questões. Os mais recompensadores foram os resultados práticos. Acompanhei muitas contratações e é fato que os funcionários são contratados por sua experiência no segmento, por sua formação, por empresas pelas quais já passaram. Como também é fato, que são demitidos não pelo que foram contratados, mas sim, por questões comportamentais. Sim, pequenos grandes “detalhes” que são os conhecidos na gestão por “princípios e valores” das empresas. Quando não estão claros para o “dono” e quando não estão “comunicados” à equipe ou ao novo funcionário da empresa, geram desconforto podendo chegar ao conflito entre as partes. Vamos a um exemplo bem corriqueiro? Pontualidade! Sim, se para o líder da empresa a pontualidade é um valor muito significativo, ele não admitirá atraso do funcionário a cada início de turno, atraso na entrega de um veículo, não admitirá que o financeiro pague uma conta em atraso, ou seja, isto trará desconforto para a relação patrão x empregado. E isto, como liderança eu devo deixar muito claro para a minha equipe que não deve acontecer e que se estiver acontecendo eu irei atuar sobre as causas, pois pontualidade é uma “regra” da empresa.

O segundo fator que percebo ser muito importante na gestão de uma equipe, eu chamo de “tribal”. Ou seja, a qual tribo eu pertenço? Desde o princípio da humanidade, as pessoas se uniram por uma causa, ou uma crença. Nos dias atuais também. Quando falamos de empresa, falamos do propósito, dos objetivos para o ano, e que serão desdobrados nas mais diversas metas.Porque fazemos o que fazemos, da forma que fazemos, e para quem estamos fazendo? Isto tem que estar definido e claro para você que é dono da oficina porque somente assim você transmitirá de forma clara para a sua equipe. Este é o teu sonho. E quem da sua equipe sonha este mesmo sonho? Os que se identificarem estão comprometidos com a sua causa.  Eles terão em você o “chefe” da tribo. Por razões que elas identificaram, estão dispostas a realizar ao seu lado, os teus sonhos. 

Atualmente, considerando minhas vivências diárias na gestão da reparação, estes dois fatores são os mais impactantes negativamente na gestão de equipes. A mensagem que deixo para este início de ano é que: “Toda ação, gera uma reação”. Vamos testar ou tentar? Agir diferente em 2021? Só depende de nós! Ah, você que chegou até aqui, desejo equilíbrio em 2021… dias mais leves e produtivos. Esta é minha dica para sua oficina ainda mais lucrativa!

KARINE QUINJALMO

Mãe do Enzo, mentora de soluções em sistemas para a Reparação Automotiva, especialista em processos e custos, mentora e consultora empresarial e diretora da Oficina Mais Sistemas de Gestão.
Entre em contato com a Karine Quinjalmo no WhatsApp ou no www.oficinamais.com.br

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